“Você tem que lembrar que não é a primeira nem será a última. Não é pelo dinheiro, é pela corrente.”
A filha de Rachel é sequestrada, para tê-la de volta é preciso pagar um resgate e sequestrar outra criança.
Esse é o ciclo.
Vítima.
Bandido.
Mocinho.
Vilão.
É tudo ou nada.
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Quando eu bati o olho na premissa de A Corrente, fiquei muito intrigada e ansiosa pela leitura, contei os dias para estar com ele em mãos. Esse é um dos livros mais originais que já li! Adrian McKinty tem uma mente incrivelmente criativa, ele tece uma teia da fatos que envolve o leitor de uma forma surpreendente.
Lembro de ter ficado muito ansiosa com a leitura, mas com medo de que fosse me decepcionar, afinal, não é todo dia que somos apresentados a um enredo como esse.
Durante a leitura senti uma sensação de inquietude e adrenalina, é difícil imaginar o que faríamos numa situação como essa, não a como não ser empático. O livro mostra como o ser humano é capaz de adquirir uma personalidade completamente diferente quando algo valioso se está em perigo. O exemplo mais claro disso é a protagonista Rachel, uma mulher que jamais se imaginou nesta situação, mas que esta disposta a fazer qualquer coisa para ter sua filha de volta.
A Corrente é um thriller engenhoso e cheio de reviravoltas que faz as engrenagens na nossa cabeça rodarem à procura de pistas. Com uma das premissas mais geniais e criativas do mundo do suspense, ele se tornou um dos melhores que já li na vida, e me peguei pensando em como iria adorar assistir uma série baseada na obra!
A CORRENTE
AUTOR(A): ADRIAN MCKINTY
EDITORA: GRUPO EDITORIAL RECORD
NOTA: 5/5
Vítima. Sobrevivente. Sequestrador. Criminoso. Você vai se tornar cada um deles. O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate ― e sequestrar outra criança. Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos ― e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico. A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.